Dez Vampiros Mais Machos que Edward Cullen

Dez Vampiros mais Machos que Edward Cullen

  Ah, aquele tal Crepúsculo. Enquanto todas as meninas que conheço adoram essa joça, qualquer pessoa que, como eu, tenha crescido vendo o Nosferatu de Murnau, Christopher Lee em diversos filmes de Drácula da Hammer, Bela Lugosi no filme de Tod Browning, e Gary Oldman em Dracula de Bram Stoker, dirigido por Coppola, se contorce de asco e nojo perante tanta frescura. Na segunda parte da “saga” até colocaram uns lobisomens, mas, adivinha só, são uns lobinhos mixurucas. Pouca bosta pra quem cresceu idolatrando o eterno Um Lobisomem Americano em Londres de John Landis. Até os lobisomens dos filmes do Harry Potter impõe mais respeito que aqueles lobinhos sem-graça.

  Comparar Edward Cullen e sua família de vampiros babacas aos vampiros que citei acima seria covardia demais. É como comparar a macheza da Xuxa com a de Freddy Krueger.

  Assim sendo, vou falar de alguns vampiros menos lembrados pela maioria das pessoas, mas que são muito mais dignos de serem chamados de vampiros que aquele fresco topetudo, que mora em uma mansão burguesinha, sobe em árvores, não vira morcego, nem bebe sangue de gente. Minha lista não tem uma ordem de importância ou macheza. Os vampiros contidos aqui foram aqueles dos quais me lembrei e que simplesmente gosto.

#1: O Vovô da família Monstro

(interpretado por: Al Lewis no seriado Os Monstros, de 1964 a 1966, depois em 1973 e 1981; Howard Morton, de 1988 a 1991; Robert Morse em 1995; e Sandy Baron em 1996)

  Este venerável conde da Transilvânia, conhecido por alguns como Sam Dracula, por outros como Vladimir Dracula, e por todos nós como o Vovô da família Monstro, é o primeiro a ser lembrado na minha lista. Lembram da família Monstro? Era uma família bem esquisita, criada pela CBS para concorrer com A Família Addams, que era exibida pela ABC. É a única família do universo onde a filha de um vampiro (o Vovô), que não era vampira, casou-se com uma criatura de Frankenstein dos subúrbios e, juntos, tiveram um lobisomem como filho!!! Isso é que é diversidade!

  Deixando toda essa bizarrice procriativa de lado, não se deixe enganar pela aparência bacana do simpático Vovô: o cara era foda! Mesmo tendo o pavio curto (ele se irritava facilmente), ele era muito sarcástico e debochado, sempre contando suas interessantes histórias sobre algumas das figuras históricas que conheceu pessoalmente, como o imperador Nero, Jack o Estripador, Rei Arthur e Ricardo Coração-de-Leão.

  Ao contrário do babaca Edward, que não tem coragem de morder o pescoço branquinho da Bella, e fica feliz quando outro macho esquenta sua namorada, o Vovô teve várias esposas, que não dividia com ninguém, sendo um dos maiores casanovas da Transilvânia.

  Ok, Edward tem os fabulosos “poderes” de escalar árvores e parar carros em movimento (algo que Donkey Kong e Superman já faziam antes e muito melhor), mas o Vovô era capaz de se transformar em morcego e lobo, tinha um laboratório cheio de poções mágicas que ele mesmo criava e possuía um morcego de estimação, Igor. Além disso, era ele quem botava o Herman, seu genro, na linha, e tem que ser macho pra colocar a criatura de Frankenstein no cabresto.

  Ai, ai... Edward não lambe nem as botas do Vovô.

#2: Kid Dracula

(em Kid Dracula, dois jogos, para NES e Gameboy, respectivamente)

  Este simpático vampiro é o herói de dois jogos de videogame, originalmente lançados no começo da década de 90 no Japão, para NES e Gameboy. Apenas a versão de Gameboy chegou até nós, traduzida para o inglês.

  Na história dos jogos, o pequeno Kid Dracula, príncipe-demônio, filho do próprio Drácula, acorda de seu sono de 100 anos para descobrir que Garamoth, um demônio com  cara de dinossauro, o desafiou, tomando seu castelo. Mesmo sendo atarracado e baixinho, Kid Dracula era bom de porrada e tinha coragem pra encarar todo o exército do tal demônio, ao contrário de Edward Cullen e sua patota de vampiros frescos, que têm medo de enfrentar aqueles lobisomens fofinhos e outros vampiros (que até são um pouco menos frescos que ele, mas não muito).

  Olha só as roupas dele: até nisso ele bate Edward! Enquanto Edward se veste como um burguesinho emo, nosso Kid Dracula se veste com roupas clássicas de vampiro, contando até com uma capa preta e vermelha. Pra completar, nada de cabelo cheio de gel: nosso pequeno anti-herói tem cabelos brancos selvagens, mais parecidos com um cruzamento entre a peruca de Mozart e o cabelo de Einstein, que, só pra variar, também eram mais machos que Edward.

  Alguma coisa tem que haver de errado com um vampiro (Edward) quando até um personagem feito de pequenos pixels numa tela é mais macho que ele...

#3: Matoso

(interpretado por Otávio Augusto em Vamp, novela da Rede Globo exibida entre 1991 e 1992)

  Matoso. Está aí um dos vampiros mais fodas da TV, seja ela brasileira ou não. Mesmo sendo apenas um personagem secundário na trama, o vampiro de uma presa só roubou a cena do vampiro principal, Vlad (Ney Latorraca, também muito mais macho que Edward Cullen), e valeu ao ator Otávio Augusto um prêmio de Melhor Ator pela APCA. Matoso tinha dois filhos, Matosão (Flávio Silvino, mais macho que Edward Cullen) e Matosinho (André Gonçalves, mais macho que Edward Cullen), e uma esposa mais perua impossível, Mary Matoso (Patrícia Travassos), que se metia a cantar, e também era mais macho que Edward Cullen.

  Mesmo tendo uma presa apenas, Matoso era do mal, sempre auxiliando Vlad a infernizar a vida dos protagonistas babacas da novela (a Globo é especialista em personagens babacas), e estava sempre pronto a morder uns pescoços. Pena que ele nunca mais voltou em novela nenhuma. Seria legal tê-lo visto, por exemplo, chupando o pescoço branquinho da Sandy naquela merda de Estrela Guia, transformando-a em sua escrava sexual. Ele podia até dar uma passada naquelas tranqueiras de vídeos da série Só Para Baixinhos, da Xuxa, e fazer a rapa naquela criançada.

  Quando eu era mais novo, eu detestava Vamp por achar tudo caricato demais. Hoje, vendo esse vampiro fresco e babaca do Edward Cullen, tenho até saudades da novela que, entre outras coisas, nos brindou com uma das cenas mais trash da história da TV brasileira: Vlad dançando Thriller, de Michael Jackson, num cemitério bem fajuto, com um bando de zumbis toscos. Mesmo assim, todos muito mais machos que Edward Cullen.

#4: Quackula

(em 16 episódios do show de Faísca & Fumaça, em 1979)

  Quackula era um pato-vampiro que dividia um programa de TV com o Super Mouse e com os corvos Faísca e Fumaça. Diferente do maricas do Edward Cullen, Quackula tinha todas as características dos verdadeiros vampiros: dormia durante o dia e atacava à noite, sempre sedento por sangue. Além disso, como qualquer vampiro que se preze, fugia da luz do sol, não tinha piedade de ninguém, e dormia num caixão em forma de ovo, ao contrário de Edward, que não morde ninguém, dorme numa confortável cama, e brilha feito a merda de uma Globeleza quando sai ao Sol!

  Tá certo que Quackula tentava assustar os outros, mas não tinha muito sucesso. Mesmo assim só isso já faz com que ele seja mais macho que Edward, que nem tenta assustar ninguém, porque ele sabe que ele é um mariquinha e não ia conseguir mesmo.

  Quackula teve sua morte decretada por tipos mais assustadores que os lobisomens igualmente frescos da terrível série de filmes e livros onde Edward Cullen, aparece: foram advogados com uma ordem judicial que fizeram com que a Filmation, estúdio responsável pelos desenhos do pato, cancelasse sua produção. O estúdio foi processado pelo cartunista Scott Shaw, sob a alegação de ele, Shaw, havia criado e publicado histórias com um personagem de mesmo nome e aparência, pela Star Reach Productions, anos antes.

  Bem que alguns advogados podiam processar a besta da Stephenie Meyer por plágio, por ter roubado essa idéia de guerras secretas entre lobisomens e castas de vampiros da série Anjos da Noite, que por sua vez já havia roubado a mesma idéia dos livros de RPG da White Wolf, Vampiro – A Máscara e Lobisomem – O Apocalipse. Onde é que estão os advogados quando realmente precisamos deles????

#5: Claudia

(interpretada por Kirsten Dunst em Entrevista com o Vampiro, de 1994)

  Que fique bem claro: antes de Crepúsculo eu nunca consegui gostar muito de Entrevista com o Vampiro. Sempre achei um saco que aquele tal de Louis (Brad Pitt) ficasse reclamando o tempo todo de ser vampiro, como faz o babaca do Edward. O que salva a coisa toda são o Lestat de Tom Cruise (mais macho que Edward) e Claudia, a mais diabólica de todos os vampiros dos livros de Anne Rice (os quais também não gosto). Claudia enganava os outros com sua aparência angelical para depois mordê-los e beber seu sangue. E seu apetite era insaciável. O próprio Louis comentou sobre sua depravação dizendo, “Juntos, Lestat e ela acabaram com famílias inteiras.” Cláudia mata o professor de piano que lhe dá varadinhas nas mãos quando ela erra, mata a costureira que estava fazendo seu vestido, mata mais um monte de gente e, sozinha, arquiteta a morte de Lestat, seu próprio criador. E nosso “puríssimo” Edward? Não, ele continua se recusando a matar até uma pulga.

  Ao contrário do nosso virginal Edward, que se recusa a violar sua amada e igualmente virginal Bella, Claudia tem ânsia em crescer e se tornar uma mulher, para que possa aproveitar também de “outros” prazeres da vida. Uma pena que ela tenha tentado matar Lestat: por causa disso, ela é morta. Mas não em vão: sua morte inspira Louis a sair de seu estupor idiota e inexpressivo (Louis era praticamente um pré-Edward Cullen, ainda mais chorão, mas não tão maricas), e a matar todos os vampiros do Teatro dos Vampiros com uma foice e muito fogo! Quem é macho até na morte inspira os outros a ser mais macho!

  Bem que Louis podia pegar aquela foice e dar uma passada em Forks, Arizona, aquela cidade no cu do Judas onde essa merda de história de amor entre Bella e Edward se passa. Será que Anne Rice toparia escrever mais um livro? Idéias para o título nacional, pra quando o filme for exibido na sessão da tarde: "Um Vampiro Muito Louco", ou "Um Vampiro do Barulho".

  Eu compraria esse livro... e até ia ao cinema ver a adaptação... se ela fosse dirigida pelo Sylvester Stallone!

#6: O Mini-Vampiro

(interpretado pelo anão Chumbinho, superstar da Boca do Lixo, no pornô As Taras do Mini-Vampiro, de 1984 ou 1987, dependendo da fonte)

  Putz, aqui é até covardia! Nosso Mini-Vampiro é mil vezes mais vampiro que qualquer vampiro idiota dessa série igualmente idiota chamada Crepúsculo. O Mini-Vampiro, além de degenerado e cruel, vivia feito um rato de esgoto, se esgueirando pelos cantos e por vielas escuras e sujas, sempre de olho em casais (ou trios) que estivessem dando vazão às suas necessidades carnais. O Mini-Vampiro tinha estômago de aço e era mesmo macho: tinha que ser pra poder ver todos aqueles casais (e trios) de gente feia fazendo um sexo podre, repelente e sujo na rua, e mesmo assim ter vontade de chupar o sangue deles depois.

  O Mini-Vampiro se ressentia de estar no cinema nacional, e dizia que “A minha maior desgraça é estar no cinema brasileiro. Se fosse um vampiro americano na hora do perigo eu virava um morcego e saia voando. Mas aqui só levo porrada.” Que nada, Chumbinho. Você tem sorte de ser um vampiro anão, num dos filmes mais toscos na cinematografia brasileira. Antes ser um vampiro brasileiro, anão e que só leva porrada, do que ser um vampiro branquelo, emo e cabação como o Edward Cullen.

#7: Sr. Burns

(em Drácula de Bart Simpson, terceiro segmento de A Casa da Árvore dos Horrores IV, de 1993, na série Os Simpsons)

  Aqui nem existe competição: o Sr. Burns nem precisava ser vampiro para ser incluído numa lista de personagens mais machos que Edward Cullen, mas em 1993, tivemos a imperdível oportunidade de ver nosso querido Charles Montgomery Burns em ação como um vampiro implacável em Drácula de Bart Simpson.

  No episódio, Springfield começa a ser atacada por vampiros. Lisa suspeita que o culpado de tudo seja o Sr. Burns, mas ninguém acredita nela. Assim sendo, quando a família é convidada para um agradável jantar em companhia de Burns, na Pensilvânia, Homer não pensa duas vezes antes de aceitar. Quando eles chegam à mansão de Burns é que vemos o quanto o Charles se tornou ainda mais depravado quando virou vampiro. Ele tem uma legião de vampiros esfomeados (todos muito mais machos que Edward Cullen) sob seu comando, morde Bart, e ainda oferece cálices de sangue humano para toda a família Simpson (no que Homer bebe e ainda quer mais). Além disso tudo, Charles se veste como o Drácula do filme de Coppola, mora em um castelo cheio de passagens secretas, bebe sangue humano, tem um servo-zumbi e é impiedoso.

  E olha só: Bart vira um vampiro tão cruel quanto Burns, mordendo todos seus amiguinhos e transformando todos em vampiros. Lisa, num ato de extrema macheza, muito maior que qualquer ato de Edward Cullen, convence a família a voltar à mansão de Burns e matá-lo, pois esse seria o jeito de fazer com que todos os outros vampiros voltassem ao normal. Não vou contar o final do episódio, mas acabamos descobrindo que o chefe dos vampiros é alguém ainda mais diabólico que o Sr. Burns, e muito mais macho que Edward Cullen.

#8: Herbert Von Krolock

(o vampiro gay, em A Dança dos Vampiros,de  1967)

  Tá aí uma coisa que eu acho errada: ficar chamando Edward Cullen de gay. Herbert Von Krolock, o primeiro vampiro gay que eu vi na vida, é muito mais macho que Edward Cullen. Você não acha que ser macho tem a ver com ser heterossexual, não é? A prova disso é a série Crepúsculo, que não tem nenhum vampiro gay, mas é a coisa mais viada da face da Terra.

  Não se deixe enganar pela sua aparência aristocrática: Herbert é um exemplo para todos os vampiros! Ele é amoral, faz o que bem entende, ADORA ser vampiro (pois assim não envelhece, nem fica feio), é um predador voraz, e seu único objetivo na vida é encher a cara de sangue enquanto se diverte com suas presas. Herbert vive com o pai e mais um batalhão de vampiros depravados em um castelo gótico e assustador, em algum lugar da Europa.

  Harbert é tão macho que quando cruza com Alfred (Roman Polansky, também diretor e roteirista do filme) em seu castelo, tanta seduzir e morder o jovem caçador de vampiros, que treme nas bases diante do olhar demoníaco do vampiro. Herbert com certeza poderia ensinar umas coisas para aquele cabação do Edward, que finalmente assumiria que não quer chupar o pescoço branquinho da Bella porque seu negócio é mesmo ficar chupando os veadinhos do bosque.

#9: Ernest – O Vampiro

(em sua própria série de desenhos, lançada em 1988)

  Ernest é um personagem Francês, cujos desenhos eram exibidos aqui no Brasil pelo insuportável Glub-Glub na TV Cultura. Dá uma olhada nele: tem como esconder que é um vampiro puro??? Imagina o estrago que essas presas não fariam no pescoço branquinho da Bella, se ela cruzasse o caminho dele? Porque, meus amigos, é claro que o Ernest não ia deixar passar a oportunidade de cravar aqueles monumentos no pescoço macio da Kristen Stewart! Ernest é um Vampiro!!!

  Pelo que víamos no desenho, que consistia dos sonhos do vampirinho, sempre dormindo em seu caixão, o bicho era perturbado, e tinha sonhos perturbadores.

  Ernest sempre sonhava com uma mulher seminua que dormia em uma cama, e volta e meia tentava mordê-la. No final, Ernest sempre acordava de seus sonhos e voltava a dormir, em seu caixão! Ouviram bem??? Ernest vivia em um castelo gótico, numa região desolada, usava roupas de vampiro, e dormia em um CAIXÃO! Além disso, Ernest voava e nunca dizia uma palavra.

  Se compararmos o silêncio de Ernest com as frases imbecis que vemos em Crepúsculo (Seu sangue é minha heroína”  - ah, vai se fuder, Stephenie Meyer!), realmente chegamos à conclusão de que o silêncio vale ouro!

#10: Valek

(interpretado por Thomas Ian Griffith em Vampiros de John Carpenter, de 1998)

  Antes que alguém se espante por eu ter incluído um vampiro tão obviamente mais foda que qualquer um daqueles maricas da “saga” Crepúsculo aqui, que fique claro que é porque eu sempre achei Vampiros de John Carpenter um filme fodástico que não teve a atenção merecida!

  Valek, o vampiro-chefe dos muitos vampiros do filme, era um padre em vida que foi possuído por demônios. Seu exorcismo falhou e ele meio que se fundiu com o demônio, tornando-se o primeiro vampiro. Ele deseja encontrar a Cruz Negra de Berziers, justamente o artefato usado em seu exorcismo, para que com ela possa caminhar em plena luz do dia. Sim, Valek pode ser todo-poderoso, mas ainda é um vampiro de verdade, tem que beber muito sangue e fugir da luz do Sol. Mesmo assim o cara é foda: tem super-força, manipula toda a igreja católica, mente, engana, mata (vejam só o massacre que ele promove no hotel, onde ele despedaça pessoas como se elas fossem papel) e ainda morde uma prostituta do lado de dentro da coxa, criando um elo telepático com ela, enquanto se diverte pra valer.

  Além de um vampiro foda, o filme tem sexo, violência, efeitos especiais, porrada, subversão, vampiros de verdade, banhos de sangue, padres bêbados e James Woods, no papel mais macho de sua vida! O que mais alguém poderia querer de um filme de vampiro?

  Então, é isso. Tá aí a minha lista de vampiros mais machos que Edward Cullen. Claro, se eu fosse mesmo listar todos os vampiros mais machos que ele, a lista teria mais de 500 nomes. Digam-me outros vampiros machos e fodões que vocês se lembram. Eles serão inclusos numa lista futura.